“Ô moça que vende aí, ô moça que vende aí
É arroz do Maranhão
Sô discípulo que aprendo
Sô Mestre que dou lição
Em roda de Capoeira
Dai-me um aperto de mão”…
Foi assim, agachados para a saída do jogo que Mestre João Pequeno começou o meu Batismo…
Ainda hoje sinto a energia daquele momento mágico, de forte emoção.
O dia também era especial: 20 de novembro de 1988, dia da Consciência Negra, de Zumbi e aniversário do Grupo Capoeira Angola Palmares.
Mestre Nô no comando da roda!
Presença de outros grandes Ferrerinha, Bobó, Curió, Boa Gente, Braulino…
Acaba o jogo, ganho um carinhoso abraço do Mestre João Pequeno e uma flor de meu padrinho Bolita!
O dia do Batismo é especial para os capoeiristas.
O meu foi demais!
Agradeço ao Alemão por este presente!