Dia Lindo…

“Amigos são como o vento…
É impossível prendê-los entre as mãos…
Eles às vezes têm outra direção,
Um caminho que não é o nosso…
Amigos são como o vento…
As vezes “furacão“, invadindo nossas vidas…
As vezes “brisa“, acariciando nossa alma.
Amigos são como vento…
As vezes perto, as vezes longe…
Mas eternamente em nosso coração”!

Isabelle (Izethy)

Nelson Sargento

Hoje Nelson Sargento, ícone do nosso samba faz 87 anos!


Em maio de 2010 tivemos o privilégio de assistir Nelson Sargento em nossa cidade no TAC e sentir toda a energia de sua música!

Fotos: Joaquim Corrêa

Navegando na net encontrei este documentário:

 

ABAYOMI

Tive o prazer de aprender recentemente com minha camarada Isabel Bragagnolo a arte da ABAYOMI.

ABAYOMI significa em Yorubá (língua africana) MEU PRESENTE, MEU MOMENTO.

É arte em retalhos, com técnica de amarração, desenvolvida por mulheres negras nos porões dos navios negreiros para a brincadeira das crianças.

Abaixo a foto de minha primeira Abayomi, de muitas que ainda vou fazer no meu trabalho sócio-cultural com a Capoeira!

Valeu Bel!

A primeira a gente nunca esquece…

Amigos – Vinícius de Moraes

AMIGOS

“Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor.

Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. É delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí.

E me envergonho, porque essa minha prece é em síntese, dirigida ao meu bem estar.

Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que não desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.

Com o meu carinho”!

Vinícius de Moraes