Viva a Cuíca!

Só tenho a agradecer por ser uma cuiqueira!

Agradeço especialmente ao Mestre Dú da Cuíca por me levar ao aprendizado deste instrumento mágico!

Muito ainda para aprender…

A Cuíca me trouxe muitas amizades e alegrias!

Parabéns cuiqueiros e cuiqueiras!

Quem leva a vida com a alegria da Cuíca merece felicidade!

Viva à Cuíca!


Foto: Joaquim Corrêa 2023

Velha Guarda da Coloninha

E assim um sonho se realiza!

Lá no gueto, onde o povo está

Onde sinto que é meu lugar

Na minha escola querida

Na Velha Guarda da Coloninha

Desde criança sou Coloninha

Na Bateria desde o início do milênio

Com a minha cuíca sempre feliz

Tocando nessa escola que tem raiz

Não consegui me segurar

E os olhos a lacrimejar

De tanta emoção

Na minha escola do coração

O sentimento é de grande felicidade

E de imensa gratidão

Salve Salve às nossas Velhas Guardas!

Salve o Povo do Samba!

Viva a Cultura Popular!

Foto: Joaquim Corrêa

Colhendo Frutos…

O início da semeadura foi em meados da década de 90. Vivíamos na nossa cidade uma gestão de esquerda na prefeitura e propusemos à secretaria da educação um lindo projeto cultural “Alevanta Boi Brincá”. E foi aí que iniciei meu aprendizado sobre o nosso Boi de Mamão e as danças populares da Ilha e do Brasil, com esse meu camarada, Mestre da Cultura do Popular, um ser brincante, o iluminado Nado!

Quase três décadas depois, Nado me convidou para participar de outro projeto de lindezas: Entra na Roda! Partilhas de Danças e Cantares do Litoral Catarinense, realizado pelo Grupo Arréda Boi da Barra da Lagoa. Um reencontro com esse querido que amo e admiro muito, com sua família e amig@s!

Foram momentos de grandes emoções! Um sonho realizado…

Ver que ainda há pessoas que respeitam os mais velhos, valorizando os saberes e viveres. Como aprendi com a Dona Ivone e Seo Bebê!!!

Dançar e aprender mais sobre a nossa cultura popular, conviver com um grupo tão maravilhoso de talentos sem fim, brincar feito criança, celebrar a vida depois de viver tempos difíceis com a pandemia… Foi demais!

Muito agradecida… Já estou com saudades! Valeu Camaradas!

Força na Luta!

Fotos: Joaquim Corrêa

Acervo para a Casa da Memória

No dia 05 de abril de 2022 às 15:00, será realizada a entrega do acervo de fotos da capoeira para a Casa da Memória de Florianópolis.

O Projeto Iê Mané: Memória da Capoeiragem da Ilha, contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2020, visa documentar e restaurar imagens históricas da capoeira de Florianópolis, preservando a memória desta importante manifestação que é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e da Humanidade.

O acervo restaurado estará disponibilizado nas plataformas digitais com acesso público e gratuito.

Trabalho realizado por Jô Capoeira.

Assessoria do fotógrafo Joaquim Corrêa.

Canais oficiais de informação sobre o projeto:

Iê Mané

@iemanedailha

iemane.wordpress.com/

www.youtube.com/user/jocapoeira

A Volta da Capoeira!

De preto e vermelho
Licença à Exu
Depois de dois anos de privações, por causa da pandemia
A roda de Axé formada
À sombra da aroeira
A volta da Capoeira!

Estar na roda presencialmente
Foi uma grande emoção
Tocar berimbau e cantar
Mais um ano da vida do amigo celebrar

Com os ventos de Iansã
E as águas de Oxum
O sentimento é de liberdade e de gratidão

Valeu Camaradas!

O Menino Que Carregava Água Na Peneira

Que sejamos como o menino da poesia de Manoel de Barros, carregando água na peneira para viver um ano melhor. Esperançar e lutar por uma sociedade mais justa e solidária!

Saúde e Axé!

Josinha

“Tenho um livro sobre águas e meninos.

Gostei mais de um menino que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.

A mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água.

O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.

Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.

A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio.

Falava que os vazios são maiores e até infinitos.

Com o tempo aquele menino que era cismado e esquisito porque gostava de carregar água na peneira.

Com o tempo descobriu que escrever seria o mesmo que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu que era capaz de ser noviça, monge ou mendigo ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.

Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.

E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro botando ponto final na frase.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.

Até fez uma pedra dar flor!

A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta.

Você vai carregar água na peneira a vida toda.

Você vai encher os vazios com as suas peraltagens e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos”.

Manoel de Barros

Sou Ritmista!

Foto: Joaquim Corrêa. Carnaval 2010.

Hoje comemoramos o Dia d@ Ritmista!

Desde o ano de 2001 sou ritmista da minha escola de samba do coração Unidos da Coloninha! São vinte anos de muitas emoções vividas na Passarela Nego Quiridu, na Ilha de Santa Catarina.

Comecei na ala do chocalho e no ano de 2010 meu Mestre e amigo Dú da Cuíca me convidou para sair na ala das cuícas, onde me apaixonei por este instrumento mágico! Gratidão Mestre Dú!

Parabéns a tod@s @s ritmistas do Brasil!
Muita saúde e batucadas!

Viva o Povo do Samba!

Viva a Cultura Popular!

Salve meu Mestre Dú da Cuíca!